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domingo, 26 de agosto de 2012

Estrelas: algumas curiosidades sobre elas

Estrelas são sem dúvidas umas das coisas que mais deixam os humanos intrigados, como, onde e o porquê? São essas nossas dúvidas em geral sobre o universo que vivemos.



Umas das primeiras coisas obrigatórias a se falar aqui neste post é que nem todos pontinhos cintilantes no céu a noite é estrela. Planetas, meteoros e satélites artificiais sempre são confundidos com estrelas.

O pisca-pisca das estrelas no céu noturno é causado por turbulências na atmosfera da Terra. A imagem de uma estrela é basicamente um ponto de luz no céu.

Quando a atmosfera se agita, a luz emitida por uma estrela sofre um efeito de refração e é desviada em diversas direções.

Por isso, a imagem da estrela sofre leves alterações de brilho e posição, e ela fica "piscando". 


Essa é uma das razões que tornam o super-telescópio Hubble tão eficiente: ao invés de estar situado na superfície da Terra, ele orbita no espaço, por cima da atmosfera terrestre, driblando a refração da luz e obtendo assim imagens mais nítidas.


E as estrelas que não piscam a olho nu? Essas não são estrelas, e sim planetas, que por seu tamanho definido e maior proximidade da Terra conseguem formar uma imagem estável ao olho humano.

Quantas estrelas existem?

Primeiro podemos explicar que as estrelas estão dentro das galáxias, as estrelas formam uma galáxia.
A nossa galáxia chama-se Via-Láctea, nela existem em torno de 170 bilhões de estrelas (170.000.000.000). No universo todo não dá para saber quantas galáxias existem, mais já foram descobertas bilhões de galáxias, e como já foi falado dentro das galáxias que moram as estrelas.

Fonte: Sitedecuriosidades

Toda as estrelas que você enxerga no céu à noite são maiores e mais fortes que o nosso sol.

Você não consegue enxergar milhões de estrelas em uma noite de céu limpo.
Apesar do que ouvimos por aí não existem milhões de estrelas visíveis. Não tem o suficiente perto do nosso planeta. Em uma noite especialmente bonita com o céu limpo é possível ver entre 2 mil e 5 mil estrelas de uma vez. Da próxima vez que alguém disser que viu um milhão de estrelas no céu, deixe de ser amigo dele… ele é um mentiroso!

Vermelho quer dizer calor e azul, frio… Não!

Estamos acostumados a relacionar a cor vermelha para algo quente e a cor azul para algo mais frio. Até que faz sentido, já que um vulcão explodindo tá cheio de tons avermelhados e o Ártico cheio de azul. Massss na verdade objetos aquecidos trocam de cor a medida que a temperatura aumenta. O vermelho é a cor que aparece na temperatura mais baixa em que um objeto aquecido pode ser visto, a medida que esquenta mais a cor muda para branco e depois azul intenso. Portanto as estrelas que brilham na cor vermelha são as menos quentes e as azuis as mais aquecidas. Como você irá usar esta informação a partir de agora?? Não faço a menor idéia.

As estrelas são um corpo negro.

Na física, um corpo negro é um corpo que absorve toda a radiação que nele incide: nenhuma luz o atravessa nem é refletida.

Não existem estrelas verdes.

Apesar de as estrelas parecerem brilhar com luz verde, nenhuma delas tem esta cor. É uma ilusão de ótica causada pelos telescópios. As cores que vemos, na verdade só podem ser: Vermelho, laranja, amarelo, branco e azul.

O sol é uma estrela verde.

Ahhh… você tá de sacanagem, acabou de falar que não tem estrelas verdes! Pois bem, a cor do sol é um azul esverdeado. Mas isso não interessa, já que para o nosso olho ele aparece branco ou em um tom amarelado.

O sol é uma estrela anã.

Estamos acostumados a achar que o sol é uma estrela normal, ou até gigante. Mas é um anãozinho… Além do tamanho tem a idade. É assim que tecnicamente o sol é chamado, já que só existe estrela anã, gigante ou supergigante. As gigantes e supergigantes morrem mais cedo, durando só 10 ou 50 milhões de anos, por causa de sua massa excessiva. Mas não fique triste sol… a maior parte das estrelas são Anãs.

É possível ver 32 quatrilhões de kilômetros

Sua vista alcança, em uma noite de céu limpo, até 32,000,000,000,000,000 de kilômetros fácil! Essa é a distância aproximada da estrela Deneb, que aparece pelo inverno e primavera.

Buracos Negros não “aspiram”

A gente está acostumado a ver nos filmes os buracos negros aspirando tudo que vêem pela frente… Tem gente até que pensa que aquele mini-buraco negro, construído na Europa chamado de LHC – Large Hadron Collider – poderia aspirar tudo a sua volta e inclusive o próprio planeta. O negócio é que dentro dele o campo gravitacional é muito forte, ou seja… se você cair num desses você irá provavelmente ser engolido, mas não aspirado. Sacou a diferença?

Fonte:chongas

Qual a maior estrela que conhecemos?
A maior estrela que conhecemos é a VY Canis Majoris, que está localizada na constelação do Cão Maior. Ela possui raio de 1800 a 2200 vezes maior que o Sol. Para comparação é como se a VY Canis Majoris fosse uma melancia grande e o nosso Sol fosse um pequeno grão de areia.”
Uma das curiosidades mais comuns que temos é sobre qual é a maior de todas as estrelas que conhecemos. O nosso Sol é quase 110 vezes maior que no planeta, a Terra, essa relação de tamanhos é por si só bem complicada de se compreender. A melhor forma é tentar comparar, imagine que o nosso Sol é uma bola de futebol de campo, que possui raio de 11 cm, a Terra por sua vez seria do tamanho de uma bolinha de gude*, com 0,1 cm de raio. Por si só essa relação já é espantosa, pois parecemos tão pequenos quando comparados ao Sol, mas o problema piora ainda mais. Nossa estrela é considerada de porte pequeno a médio, quando comparado a maior estrela que conhecemos, VY Canis Majoris, fica quase impossível conceber a relação de tamanho entre eles. Essa hiper estrela possui raio entre 1800 a 2200 vezes maior que o Sol, é como se VY Canis Majoris fosse uma melancia grande e o Sol fosse um pequeno grão de areia.

VY está localizada na constela na constelação do Cão Maior a uma distância de 5 mil anos luz da Terra e estimasse que ela tenha não mais que 5 mil anos de vida restante, uma vez que vem queimando rapidamente seu combustível.

Obesas vivem pouco.
“Estrelas massivas vivem menos, pois elas gastam muita energia rapidamente. A luminosidade da estrela, radiação emitida, é proporcional ao cubo da massa, enquanto sua energia é proporcional apenas a sua massa, assim o tempo de vida é inversamente proporcional ao quadrado da massa.”

Apesar de trágico, isso é uma verdade. Para entender isso melhor, a vida de uma estrela é calculada pela relação entre a energia que ela tem para “gastar” e o quanto ela gasta dessa energia. Esse gasto de energia pode ser entendido como a radiação, luz, que ela emite, assim as que emitem mais luz gastam mais energia. Eddington demonstrou, em 1924, que a luminosidade e a massa de uma estrela eram proporcionais da seguinte forma:


Onde L é a luminosidade, indica proporcionalidade e M³ é a massa da estrela ao cubo. Estrelas massivas (aquelas que possuem massa muito grande)

Com isso podemos afirmar que estrelas com grande massa emitem mais radiação e, portanto, gastam muito mais energia. Como a energia de uma estrela é proporcional diretamente a sua massa, podemos afirmar que estrelas massivas morrem mais rápido e podemos dizer que seu tempo de vida é inversamente proporcional ao quadrado da massa, ou seja:


O sol vai morrer?
“Assim como toda estrela, o Sol irá morrer. Nossa estrela tem cerca de 4.6 bilhões de anos e acredita-se lhe resta cerca de 5 a 7 bilhões de anos. No final de sua vida ela se transformará em uma nebulosa planetária iluminada por uma anã branca feita do que sobrou do sol.”
O Sol assim como toda estrela um dia irá morrer. Daqui a cinco ou sete bilhões de anos ele findará seu domínio cósmico na forma de uma nebulosa planetária. As reações nucleares no centro do Sol, que o abasteceram por quase toda a vida, vão se acabando, primeiro o hidrogênio disponível e depois o hélio. À medida que a combustão nuclear se deslocar para fora, onde fica o material novo numa concha que circunda o núcleo, o Sol se expandirá se tornando uma gigante vermelha. Quando o hidrogênio dentro da concha também se esgotar, iniciar-se-á a queima do hélio. Durante esse processo, ela se tornará instável. Convulsões intensas, combinadas à pressão de radiação e outras forças, erguerão as camadas da superfície expandidas e ligadas frouxamente para o espaço, criando uma nebulosa planetária. Essa nebulosa será iluminada em seu interior pelo Sol, já agonizante, queimando o resto de seu combustível, assim como em todas as outras nebulosas.

Fonte:physicsact

Como nasce e morre uma estrela?
Quando se olha para um céu estrelado, é difícil acreditar que aqueles astros se originaram há milhões e bilhões de anos a partir de nuvens escuras de poeira cósmica e que, um dia, eles simplesmente morrerão - ou até já podem ter morrido. É isso que nos conta a professora Thais Idiart, do Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP)
"As melhores condições para se formar estrelas são encontradas nas chamadas nuvens escuras, que podem ser de gás, de poeira ou moleculares". 
O tamanho dessas nuvens é da ordem de centenas de anos-luz - o que significa alguns bilhões de quilômetros - e a temperatura no interior delas equivale a aproximadamente -260ºC. É a partir delas que se originam não apenas uma, mas várias estrelas."Elas quase sempre se formam em grupos, raramente isoladas", diz Thais.

O processo de formação desses astros pode levar algumas dezenas de milhões de anos. "O primeiro estágio se dá quando uma massa grande da nuvem começa a se contrair. Devido a instabilidades gravitacionais, ela pode se fragmentar em pedaços menores que, por sua vez, também podem colapsar e continuar a se dividir, formando, eventualmente, dezenas ou centenas de estrelas", explica a professora. À medida que começam a se contrair, esses fragmentos iniciam uma fase de aquecimento e passam a ser denominados proto-estrelas. "Quando a temperatura no centro deles alcança um valor alto suficiente para começar a reação de fusão nuclear, a contração para e a estrela nasce".

O tempo de vida de uma estrela está diretamente relacionado à sua massa. "As de massa bem maiores que a do Sol, cerca de dez vezes maiores, por exemplo, vão durar dezenas de milhões de anos, enquanto o tempo de vida do astro solar é de 10 bilhões de anos. Já estrelas com um décimo da massa solar têm uma expectativa de vida de várias dezenas de bilhões de anos", afirma Thais Idiart. A idade atual do Sol é de 4,5 bilhões de anos, "logo, ele tem ainda uns 5 bilhões de anos pela frente". A professora explica que, durante as fases finais de vida do Sol, ele irá se expandir até atingir a órbita de Marte, transformando-se em uma estrela vermelha gigante. "Nessa fase evolutiva, todos os planetas internos, Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, serão extremamente aquecidos. Na Terra, os oceanos se evaporarão e o planeta perderá sua atmosfera". Terminada a fase de expansão, o astro inicia um processo inverso: "Irá encolher muito até se tornar uma estrela do tipo anã branca. A energia liberada por ele será menor do que a atual e o que restar dos planetas internos estará a temperaturas muito baixas", prevê.

Mas por que as estrelas morrem? "No núcleo delas, a energia é formada por fusão nuclear, ou seja, elementos mais leves vão se fundindo e formando os mais pesados com o passar do tempo", diz Thais. No caso do Sol, o hidrogênio (que é mais leve) transforma-se em hélio (que é mais pesado) por fusão nuclear. Quando o hidrogênio se esgota no núcleo da estrela, o hélio começa a se fundir para formar carbono. "Mas em uma estrela com a massa do Sol, a temperatura de fusão do carbono para formar elementos mais pesados nunca será atingida, então forma-se um núcleo que não mais produzirá energia e, com isso, começa o processo de morte da estrela".

 
Fonte:revistaescola

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